Sem saber que era impossível, foi lá e fez.

04/05/2012

Seres alados, arte, cores e gostos

E por falar em arte, tenho que dizer que agora que meu apto está pronto, e o básico foi solucionado (armários, etc da parte operante de um lar, doce lar), eu pensei em comprar uma tela do Nelson Falcão.   Mas meu Deus, as telas dele geralmente são enormes e merecem uma casa, uma casa plena.  Mas, nada é impossível, e se fora para ser será.
Deixo o link do site dele, por sinal, tenha paciência, as telas valem a pena teclar sobre as telas e paquerar todas.
Eu conheci este trabalho logo que cheguei a Manaus, num final de semana , sedenta por fazer algo que agradasse a alma. E havia uma exposição na galeria do Largo, onde tive a grata surpresa de ver as telas do Nelson. Posteriormente, ano passado , no Casa Cor Amazonas, achei um dos ambientes, por sinal muito lindo, de relax, já fora do galpão de ambientes subseqüentes, uma tela linda , uma das minhas preferidas, e a mocinha que ali estava dando informações, passou posteriormente meu email a ele, que gentilmente escreveu dando o endereço eletrônico do seu site.
Vejam que verdes!!!!!!!!!!!!!!!!!  Vejam que cores, parece que eu estou lá no meio da floresta, além da sensibilidade, do lado sagrado, delicado, alguma coisa que nos envia a outro plano, chego a sentir cheiros.  E mais, adoro seres alados.
Queria colar algo dele aqui, mas acho meio roubo , logo melhor vcs olharem diretamente no site.

Vi hoje o Fantástico, esperando a cerimônia do Oscar, e vi algumas vinhetas comemorativas do programa feitas pela Beatriz Milhazes e pelo Vik Moniz.  Não precisava falar que eram deles. Beatriz e seus círculos marcantes e gigantes, seus azuis muito fortes, suas flores estilizadas e Vik com suas obras transformadoras do lixo, imensas, incríveis.  Estes dois foram as duas ultimas exposições de artistas brasileiros que vi em 2009 antes de vir para Manaus.
 Vik, geleia ou doce de leite:!!
 Vik, quando voltei de Luanda, estava naquela fase ainda de rever os amigos e catequisei meia dúzia para me acompanhar na exposição no MAM, e alguns foram meio de má vontade, mas ao chegarem lá se extasiaram.
 Amo flores. Amo cores, Ai Beatriz!
 Beatriz vi num golpe de muita sorte, na Fundação Cartier, poucos dias antes de abandonar Paris, de volta pra minha terra. Ahhhhhhhh foi básicamente Beatriz que encerrou aqueles meses de vidinha mais ou menos, mais para mais que pra menos.
 Tipo eu acordava, tomava café sempre com uma baguete divina, pegava meu passe de metrô e me mandava para caminhar em algum lugar da minha lista de coisas a ver em Paris.  Ao final do dia , com certeza eu ainda arrematava o dia pegando uma noturna guiada no Louvre ou Orsay terminando com um vinhosinho no Quartier do Palais Royal.
Posso dizer que de arte contemporânea, o que mais gostei em Paris rsrs Foi mesmo Beatriz, ao menos naquele p eriodo.  Andy Warhol foi bom, foi lindo por ser no Grand Palais, mas Beatriz me encanta mais.  Sou feliz né, sou brasileira!
Nossa, to precisando de outra voltinha em Paris,  estava lembrando agora quando falei em Palais Royal da mostra sobre o muro de Berlim, que Tb gostei muito.  Acho que mandaram mesmo o recado, impresso naqueles pedações de muro. Nossa outro sonho, o Lês Frigos.  Ahhhhhhhhhhh para, deixa eu parar, pois já ando inclinada a ir em julho e falando assim.......Acabo comprando passagem na madrugada.
Fui.

Um quadro que sempre me lembro, quando penso ou falo em vermelhos. Vermelhou total não:..Matisse