Dos mas dos
Escolhi este filme para encerrar
o assunto do Poliamor. Aliás que filme divertido, desce super redondo.
Suspeito, suspeito Rsr Foi a segunda vez que assisti estes dias , a
outra foi quando saiu, e sem querer, comecei a ver e reconhecer as cenas. Isso vive acontecendo comigo, preciso ver uns
10 minutos pra perceber que já assisti.
Se o risco de se machucar a três existe, a quatro pode se amplificar. Primeiro pois aumenta a concentração de sentimentos, segundo porque geralmente há dois casamentos ou mais, isso é estruturas que romperam a barreira da monogamia, sem garantias algumas que além de alguns orgasmos (ok, não devem ser poucos, pois aperta varios botões da fantasia ao mesmo tempo), sem garantias que se chegue de fato a algum lugar.
Se o risco de se machucar a três existe, a quatro pode se amplificar. Primeiro pois aumenta a concentração de sentimentos, segundo porque geralmente há dois casamentos ou mais, isso é estruturas que romperam a barreira da monogamia, sem garantias algumas que além de alguns orgasmos (ok, não devem ser poucos, pois aperta varios botões da fantasia ao mesmo tempo), sem garantias que se chegue de fato a algum lugar.
Uma outra nuance, se deve ao
caráter feminino de associar mesmo que subliminarmente, sexo a amor. Não
acredito ser uma característica genuinamente feminina, acho que acontece com
ambos, mas fenotipicamente é mais do feminino se apaixonar e querer manifestar
esta paixão. O homen ou corre mais silencioso ou mais racional. Nem sempre no
filme o argentino, mostra tanto o masculino quanto o feminino correndo atrás do
que lhe é mais importante, mesmo que em
um momento, a mulher se apaixone pelo homen do casal oposto, o mesmo homen da a
versão dele super racional e corre atrás é da mulher dele mesmo. O que fez a mulher de um se apaixonar pelo
outro?? A fragilidade do momento da sua relação . Bingo, prato cheio pra confusão. Talvez a
pratica do swing de fato precise um relacionamento bom para sair ileso. Se
houver brechas, vulnerabilidades , vai
haver desfechos não programados.
Esse negócio de existir regras do swing, para
min já confunde a coisa. Regras?? Como regras, pode transar mas não pode
apaixonar. Ok, reduz a chance de problemas. Mas perai, é táo fácil assim??? Volta a história dos pactos. Se tem um
relacionamento com bom pacto, pode até se apaixonar, que o casamento manterá
seu curso. Se tem um sexo bom, o casamento pode continuar seu curso. Mas se náo
tem nenhum dos dois, pode com certeza perder o rumo.
Se alguém ali vai sair da festa
sexual e buscar um caminho monogâmico com outro parceiro diferente daquele
anterior, com certeza haverão faíscas de dor para algum lado. Mas isso também
náo acontece sem swing??? A gente não cansa
de ver isso por ai???
O conceito de traícão é bem móvel
e bastante pactuado, quer dizer, transar as claras náo é traição. Isso sempre
achei, isso é consentir. E a gente também cansa de ver relações, onde existe
este consentimento mais velado. Vamos conversar, isso não é novidade né. E acho bem mais palatável que trair. Mas mesmo
assim, é pesado pra minha cabeça. Talvez este tipo de diversão rolasse na minha
vida como um evento, e de preferência com pessoas com as quais eu não estivesse
casada. Assim vai. De outra forma, não. Assumo geral o meu despreparo para tal
coisa. Estar envolvida realmente com alguém e trocar de casal, não me desce, eu
nem consigo quando estou com um estar com outro , quanto mais transar. Mas acho que uma coisa pode
levar a isso, o tédio das relações onde os pactos são fortes mas o resto anda
meia boca. Ai porque não se arriscar? Se acha que segura, mete bronca. Eu não vivi
uma relação tanto assim, para ela cair no tédio, sem que eu tomasse uma atitude
para resolver este tédio de outra forma.
Não houve até hoje uma relação que me sugerisse que valeria a pena, sair
abrindo brechas, para que casais partilhassem a minha cama. Prefiro
procurar outras camas sozinha. Por isso eu falo, meu medo de estar só é muito
baixo, se a relação esgotou a troca, começo a puxar o carro. Mas aceito
tranquilamente que pessoas que acham que devem ou ainda tem o que preservar, se
divirtam de outra forma.
Uma vez um casinho meu, que era
um executivo super bem resolvido , meu vizinho de bairro no Rio, em 2003, me chamou para uma dessas. Eu falei, fulano,
sabe , eu acho a gente com pouca intimidade pra isso, apenas isso, sem
caretice. A gente tem um caso , esparso, sem muita frequência, vc é um barato,
bonito, elegante, bom astral, motoqueiro, mas quando vou com vc para os
enduros, já perco um pouco a paciência, já bato cabeça no tedio, e quando
voltamos pro Rio, fico sem vontade de te
ver um tempo. Ai vc chega pra min e me propõe uma dessas, vc sabe que nosso nível
de intimidade não resiste a um enduro, quanto mais a uma parada desta. Em
outras palavras eu mal te tenho, como vou te trocar por outro??, Aí já
é orgia, suruba, ou qualquer outra seção das diversões sexuais. E ai não estou dentro, sacou??Ora, demorou né. Sem caretice alguma, mas a pornografia pode
resolver esta brecha se houver necessidade, sem ter que praticar ao vivo e a
cores. Aí já é demais. Para min é claro.
E não digo isso por caretice, mas
é que acho que o corpo tem limites, a cabeça tem limites e ai faço diferença no
feminino. O sexo é uma coisa deliciosa e incrível, mas o sexo tem sua parte
super animal, super pesada, uma noite hard, deixa vc inebriada de energia boa,
porque foi como vc quis e gostou. Mas
seu corpo reclama um pouco, são alguns dolorimentos aqui outro ali, que vc na
hora nem percebeu. Igual musculação, depois que vc está o stress oxidante da lesão
muscular, haja dor rsrsrsrsr E vai dizer
que não?? Oras..inegável, foi bom sim, mas rola. E a neurologia explica isso
fácil, o prazer desliga as terminações nervosas para dor (se não extrapolar) privilegiando o prazer, mas sáo
as mesmas e logo....O day after é isso ai, bom mas tem preço. Com um parceiro
só, imagina com 10. Não me desculpe, orgias, siga adiante, to fora.
O que nada tem a ver com
determinadas permissões naturais, que se instalam naturalmente. Uma vez estava
eu em Buzios com um cara, de uma multinacional, que ia receber um americano e
sua namorada. Estavamos no Ferradura resort. E ao final da noite, fomos para o
quarto, onde tinha uma bela banheira de hidromassagem na varanda, separada
apenas por um blindex, e derrepente estávamos na banheira, quando o americano
começou a transar com sua namorada na varanda de frente para o mar. O visual
estava lindo, porque cortar o barato, a gente estava apenas relaxando na
banheira. Após a transa o americano entrou para pegar bebida a namorada idem,
ficamos conversando os quatro nus na banheira, sem estress. Náo havia ali
qualquer intenção de mais nada. Era liberdade, maturidade, diversão, papos ótimos
e mais nada. Logo me convenço cada vez mais, intenção é tudo , sede é nada.
Classe, ingrediente tao necessário para viver quanto oxigênio. Um verdadeiro
divisor de águas.