Ir para lá a seguir de Bora Bora, me provou que gosto mesmo de viajar e encontro graça em tudo. O azul está longe de um azul caribenho de país insulares como a República Dominicana, mas a praia mais despojada, muito vento, tudo isso torna o programa legal. Ponto péssimo, cerveja ruim, quente, mas muito barata. Díficil, como tb no Tahiti é tomar todas rsrsr
O pitoresco já começa com a compra da passagem. A Gol parou de voar para lá já que o goverrno Venezuelano socialista não quer que a empresa repatrie o dinheiro exceto se for com o Cambio oficial. Assim a minha passagem foi comprada de Manaus para lá num vôo charter da Avior, por 1500 ida e volta. O avião sai daqui, faz uma conexão em Barcelona, que fica 1 hora antes de Porlamar, cidade onde estamos a 45 min do centro de Isla Margarita. Bom, o avião não apresentou qualquer problema, e o vôo é bem simples, com um sanduiche de lanche e um copinho de suco engarrafado. A Elci foi do Rio, direto pela Tam, um pouco mais caro, tipo 2000 reais tudo. E o vôo era Rio, Sp, Caracas e no dia seguinte Porlamar. Chegamos quase juntas. Ela um pouco antes.
O aeroporto de Barcelona e Porlamar lotados, de brasileiros, indo o seu Cabro Frio típico, a Isla Margarita. Imigração lenta, mas sem problemas. Aeroporto quente. O aeroporto de Barcelona estava em condições ruins, paredes descascadas, banheiros sem papel, bares sem refrigerante ou café. Desabastecimento de fato. Os vidros que permitiriam ver o patio da aeronave, sujos e com um adesivo gigante com a carinha de Huguito e atras um cacto rsr Muito engraçado!!!! Sem ar condcionado, ventiladores barulhentos, cadeiras insuficientes, tudo deixava o vôo meio cansativo.
Ao chegar em Porlamar, um aeroporto pequeno, mas com jeito de local praiano, algo me lembrava Punta Cana, ou mesmo Tahiti, o aeroporto das ilhas menores, todos com ventiladores gigantes de palha e fotos das praias. Muito turista no Tahiti de alto nível. Já por lá, nem tantos se animam. Falta taxi regular, e a maior parte não é oficial. Dã uma certa insegurança inciialmente, mas depois se acostuma. Ponto muito positivo, moeda desvalorizada e gasolina barata, fazem vc não economizar em passear de carro a vontade.
Porlamar tem uma estrutura moderna de condomínios prõxima ao aeroporto. Não muitos, mas assemelhando se a por ex, uma cidade tipo Macaé atual. E sofrendo como a mesma tb, pois Macaé sofre com a crise do Petrõleo e Porlamar com a política. Em meio a predios bonitos, cheio de decadência sente se fácil.
O hotel escolhido era bem em frente a praia, El agua, Novotel. Existe uma sede no shopping do centro de Margarita, aliás com um lobby bem bonito e a sede de praia onde ficamos. com bom quarto, verdadeiro apartamento de no mínimo 80 metros quadrados, com sala , 2 banheiros, e imenso quarto com ar condicionado perfeito e roupas limpas. Tv a cabo e internet ativas. Em 8 dias, tivemos dois dias de racionamento de energia, mas o ar não foi cortado. O café da manhã enxuto, timido pelo desabastecimento, não me deixou passar fome. Bebemos, comemos, passeamos, tomamos drinks na piscina por 100 dolares por pessoa, ainda sobrou troco para min. A desvalorização da moeda é absurda e 200 dolares quando trocamos por bolivares, deu uma mochila cheia de notas, e rimos muito, pareciamos traficantes ou sei lá o que, com aquela mochila cheia de dinheiro. Vou postar a foto.
Pérolas muito miudas, e irregulares , chamadas barrocas, são vendidas na praia, a 1 real o par de brincos, mas com um azul inegavelmente mais bonito que as Tahitianas. Vamos lá, falando sério, eu não achei que valia a pena gastar com pérolas no Tahiti. Um par de birncos 9 mm cinza com nuance verde ou rosa, custavam 1900 reais com a certificação. De fato são bonitas, mas a nuance rosa, precisa ser muito imaginada, é uma nuance apenas. Jã na Venezuela, a cor é inconfundível. No shopping temos lojas que vendem mais caro, pérolas maiores, mas as cores muito bonitas, mas a joia em sí feia, desvalorizava a pérola. Certificação nem pensar, era aquela tipo la garantia so yo!!! De qualquer forma valeu em seguida, testas meus conhecimentos de conhecimento de pérolas , após visitar a Polinésia.
Percebe se no povo, uma certa reserva , principalmente quanto as condições de desabastercimento. Parece até uma vergonha, do qual eles não devem ter, pois afinal, eu como sulamericana entendo perfeitamente que não ~e facil ter nossos políticos, suas merdas, e ter que aguentar. E tantos países com rumos tortos lutando por uma vida dignidade , nem sempre democrãtica. Para min tã limpo, eu sei onde o sapato aperta.
Fizemos passeios a uma ilha chamada Coches, e Elci ainda foi a outra. O vento é excelente para esportes, mas tem pouco. Nessa ilha tinha mais, o mar aberto, vento forte, e alguns restaurantes simples deixaram a tarde agradãvel. Sol quente, sempre quente. Aliás dias bonitos sim!!!!
E eu apenas nao fui ao segundo passeio com a Elci, pois tenho meus momentos de descansar, curto uma paz a beira mar, e preferi em um dos dias ficar entre a piscina do hotel, e a praia, curtindo um sol e uma cervejinha. Bora ver as fotos!!!!
Onibus do Passeio a ilha, na verdade o passeio é de Catamarã, mas vamos ate o barco com onibus vermelho e do cais de Coches a praia no amarelo.